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como usar as redes sociais para trabalho

Como usar as redes sociais para trabalho?

Sumário

Hoje, um negócio que não tem uma presença online é quase como se não existisse, ainda mais se não tem nem perfis em redes sociais. O mundo físico não basta mais para atrair clientes, pois além de contar com diversas limitações, o público passa boa parte do tempo navegando online. No Brasil, por exemplo, mais de 139 milhões de pessoas têm contato com a internet, sendo que 85% delas acessam a rede todo dia, de acordo com uma pesquisa feita pelo Hubspot em parceria com We Are Social. Como usar as redes sociais para trabalho, então?

De fato, é imprescindível digitalizar o próprio negócio e isso não se resume a ter um site, mas também a ser presente nas redes sociais. No entanto, antes de sair fazendo perfil em todas as plataformas, é importante saber que mantê-las é um trabalho considerável e, por isso, é bom escolher quais mais fazem sentido com o seu negócio e onde seu público é mais ativo. O primeiro passo, portanto, é conhecer bem quem você quer impactar.

Conheça o seu público-alvo para ter bons resultados nas redes sociais do seu negócio

Esse papo entre Alfredo Soares, Bruno Van Enck e Israel Salmen diz muito sobre encontrar um público-alvo e vender.

Todo negócio procura solucionar problemas enfrentados por um determinado público-alvo e, para atendê-lo da melhor forma, é preciso conhecê-lo ao máximo. A mesma lógica pode ser usada nas redes sociais, afinal é a partir desse conhecimento que será definido o tipo de conteúdo a ser postado, quais redes são as mais indicadas e por aí vai. Tudo para atrair possíveis clientes e fazê-los consumir os seus produtos.

Para isso, há pelo menos duas formas de conhecer melhor os seus clientes: definindo um público-alvo ou personas para o seu negócio.

O que é público-alvo e por que é importante

Para entrar em mais detalhes, público-alvo define quem consome o seu produto e para defini-lo é importante ter algumas informações sobre ele. Algumas delas são:

  • Formação escolar
  • Gênero
  • Idade
  • Profissão
  • Média salarial
  • Onde mora
  • Interesses gerais

Para ficar mais claro, um exemplo de público-alvo é: homens, de 25 a 35 anos, com formação no ensino superior, residentes de São Paulo, que exercem cargos ligados à área de administração, com renda entre R$ 7 mil e R$ 10 mil, e que leem jornais diários.

A importância desse perfil é ajudar o negócio a criar produtos e campanhas de marketing e divulgação com mais eficácia. Em outras palavras, o público-alvo é uma ótima forma de segmentar o seu mercado e entender com qual fatia da população você quer falar.

Como definir o público-alvo

O público-alvo pode ser encontrado tanto por um processo interno, mais indicado para quando a empresa ainda não tem clientes, quanto por pesquisas. Na primeira opção, basicamente o empreendedor – e outras lideranças da empresa, se for o caso – precisa levantar algumas respostas sobre o público. Algumas delas podem ser se o seu negócio atende pessoas físicas ou empresas, se é para um nicho – como empresas de vestuário ou focado em um gênero específico de pessoas -, região que fica ou mora, média de faturamento ou de renda, problema enfrentado, entre outros.

Na segunda opção, as pesquisas podem ser grandes aliadas da sua empresa, principalmente se ela já tiver clientes. Se for o caso, basta criar uma pesquisa simples e enviar para eles, o que faz com que as respostas sejam muito mais verdadeiras e eficazes para delimitar o público-alvo.

Por sinal, é importante saber que não é preciso ter somente um público-alvo: quanto mais, melhor. Um exemplo comum é o público-alvo geral da empresa e os específicos para cada produto ou serviço. Isso é útil, porque o seu negócio pode oferecer soluções mais complexas ou de qualidades diferentes como forma de atender uma gama maior de clientes. Aqui vai depender da estratégia do seu negócio como um todo.

Com a definição do público-alvo também fica mais fácil criar personas do negócio, uma parte bem mais específica do estudo dos clientes.

Personas: o que é e qual a diferença?

Com as novas tecnologias, tornou-se necessário desenvolver ferramentas para agradar os clientes de forma mais segmentada e menos massificada. É aqui que entram as personas, que são um retrato de consumidores ideais que juntos compõem o quadro maior que é conhecido como público-alvo. Ou seja: enquanto o público-alvo é um conjunto de informações mais genéricas dos seus clientes, as personas são perfis quase fictícios que trazem especificidades dos tipos de clientes do negócio.

Dessa forma, tanto o público-alvo como as personas são formas de entender melhor os clientes, mas elas podem ter resultados diferentes. No primeiro, o negócio terá uma visão geral que ajudará a dar um rumo para o seu negócio, mas no segundo, será possível ir além, desenvolvendo estratégias de comunicação e vendas específicas para cada perfil.

Com as personas, espera-se acertar mais em cheio em quem são os clientes, possibilitando não só que o negócio seja bem sucedido, mas que estratégias de marketing e divulgação em redes sociais sejam um sucesso. Afinal, as personas oferecem mais informações que ajudam a definir a linguagem usada nas divulgações, em quais redes sociais a empresa deve investir, os assuntos mais interessantes e até melhores momentos para ofertar um produto.

Um exemplo de uma persona é: João tem 32 anos, é formado em administração e é gerente em uma multinacional. Seu salário é de R$ 14 mil, mas está insatisfeito profissionalmente e pensa em abrir o próprio negócio, é casado e seu hobbie preferido é jogar videogames. As redes sociais que mais usa são Youtube e Instagram, onde consome conteúdos sobre empreendedorismo.

A importância das personas é ter mais assertividade ao impactar os clientes certos, melhorando a comunicação e posicionamento da empresa no geral, mas também em relação a redes sociais, aumentando as vendas, assim como a fidelização de clientes e, como consequência, a rentabilidade do negócio.

Como definir uma persona

As personas podem ser consideradas uma versão mais detalhada do público-alvo, portanto, não é de se surpreender que o ponto de partida para defini-las é exatamente ele. A partir das informações coletadas para definir o público-alvo, é preciso desenvolver algumas características fictícias que podem provocar mais empatia da equipe de marketing, fazendo com que ela entenda melhor inclusive os possíveis comportamentos de cada persona. Algumas delas são:

  • Nome e história
  • Hábitos de compra
  • Estilo de vida
  • O que faz de lazer
  • Ambições
  • Redes sociais mais usadas
  • Por que usa o produto ou serviço da empresa

Assim como o público-alvo, o ideal é que cada negócio tenha mais do que uma persona. Para isso, é importante ser feito um estudo aprofundado das características citadas acima. Ao traçar as personas, certifique-se que elas tenham diferenças claras entre si, não só em relação ao perfil mas também em relação a quais produtos do seu negócio elas seriam clientes, por exemplo.

Um cuidado importante para essa parte do processo é não se deixar levar pela animação e criar infinitas personas e públicos-alvos. Ter de três a cinco perfis é um bom número, mas outra forma menos arbitrária de definir esse máximo é ter um para cada produto ou serviço do seu negócio. Assim, todos os tipos de cliente que a sua empresa atrai, ou quer atrair, ficam contemplados.

Se você está gostando desse conteúdo, confira também nossos guias completos sobre Como Abrir um Negócio, Gestão de Empresas, Como Escalar um Negócio, Digitalização de Processos, Como Ganhar Dinheiro Com Redes Sociais, Como Ganhar Dinheiro no Youtube e sobre a Jornada do Empreendedor.

As melhores redes sociais para cada negócio

Ao contrário do que muitos pensam, definir quais as melhores redes sociais para o seu negócio não é uma questão óbvia. Cada uma delas têm suas características próprias assim como foco e público diferentes. Por exemplo, enquanto algumas focam muito em divulgar o estilo de vida do público, outras são usadas para fazer contatos profissionais e por aí vai.

De qualquer forma, as redes sociais são ambientes nos quais além de atingir o público do negócio com mais assertividade, também é possível coletar dados importantes sobre ele, entendendo suas necessidades, hobbies e ambições. Por isso, é essencial a presença do negócio nessas plataformas, mas principalmente nas que fazem sentido para ele e onde o público dele está.

Abaixo, você confere as redes sociais mais usadas no Brasil e para quais públicos e conteúdos elas são mais indicadas:

Facebook: a rede das notícias

O Facebook é uma das redes sociais mais famosas do mundo, o que significa que ela é uma das mais usadas também. Só no Brasil, ela conta com cerca de 130 milhões de usuários e 98% das empresas ao redor do mundo têm um perfil na rede ou a utilizam de alguma forma. Mas cuidado: não adianta só chegar e criar que o sucesso está garantido.

Apesar de abrigar uma grande quantidade de pessoas, o conteúdo para essa rede deve ser pensado com calma. O Facebook é uma das redes sociais que mais promove interação social, com muitas discussões entre usuários tanto em grupos como em postagens. Em outras palavras: quem está nele não está de passagem, mas sim para comentar e compartilhar publicações que achar relevantes, assim como entrar em contato com pessoas que tenham os mesmos interesses.

Exatamente por essas características, postagens de notícias, artigos, conteúdos de blog e informações em vídeo ou imagens vão muito bem. O importante é que elas provoquem os seguidores a interagir com a publicação de alguma forma – marcando conhecidos, comentando ou compartilhando. O foco é apostar em conteúdos de interesse do público que conversem com a sua marca. No entanto, cuidado: o ideal é evitar polêmicas, pois apesar de gerar engajamento, pode dar uma imagem negativa para o negócio.

Instagram: foco no visual

O Instagram é hoje uma das redes sociais mais utilizadas no mundo e no Brasil. Cerca de 70% de brasileiros que têm acesso à internet afirmaram que tem uma conta na rede social, assim como 48% dos usuários no mundo já compraram algum produto ofertado ou mencionado nela. Apesar de ser uma rede que começou somente com fotos, hoje ela traz diversos tipos de conteúdos que podem favorecer um negócio.

Com um alto índice de engajamento, o Instagram é uma rede social indicada para conteúdos muito visuais, sejam eles fotos, vídeos ou stories. Ele é muito eficaz na venda de produtos por ter funcionalidades como loja, onde é possível cadastrar produtos com o link direto para o site do negócio, por exemplo – lembrando que as fotos dos produtos têm que chamar atenção!

Exatamente pelo viés visual, o Instagram é muito indicado para o marketing da empresa, inclusive institucionalmente. Fotos de eventos, assim como revelar os bastidores do negócio (mostrar como os produtos são feitos, por exemplo) são conteúdos bem-vindos. Outras formas de aproveitar a rede é interagir e engajar o público com enquetes nos stories, uma ótima forma de, inclusive, conhecê-lo melhor.

Youtube: audiovisual e educação

Com mais de 2 bilhões de usuários, o Youtube é referência quando o assunto é audiovisual. De fato, é difícil passar um dia que seja sem ser impactado por um conteúdo da rede – tanto compartilhado em outras redes sociais quanto navegando por ela. Mas é importante saber que não é qualquer conteúdo, pois 31% do público acessa a plataforma para consumir vídeos educativos ou com viés de aprendizado.

Essa fama não veio do nada: o Youtube existe desde 2005 e acumula, além de inúmeros vídeos, verdadeiras comunidades de usuários. Essas comunidades podem girar em torno de influenciadores ou canais de marcas, mas é importante saber fazer os conteúdos certos. Em outras palavras, pensar em vídeos que atraiam o seu público e que sejam engajantes, estimulando quem assiste a comentar e compartilhar com a própria comunidade.

Além de ser uma forma do seu negócio atrair clientes com conteúdos interessantes, o Youtube é uma das únicas redes sociais onde também é possível monetizar. Ou seja: vídeos de sucesso são remunerados pela plataforma, o que pode significar outra fonte de receita para o seu negócio.

Twitter: novidades em poucas palavras

Assim como o Facebook, o Twitter é uma das redes sociais onde trazer notícias é uma das melhores apostas. No entanto, o grande diferencial entre as plataformas é que, enquanto na empresa de Zuckerberg o foco são grandes postagens e discussões, no Twitter a aposta é velocidade, resultado do limitador de caracteres, marca registrada da rede.

Dessa forma, é importante atrair o público de forma rápida e sucinta e, se preciso, direcioná-lo para um link onde o assunto poderá ser discorrido com mais calma (e espaço). Notícias e novidades vão muito bem na rede, sendo aconselhado também conteúdos com dados interessantes de pesquisas que tenham uma boa chance de serem compartilhados.

Linkedin: a rede corporativa

O Linkedin é uma plataforma mais formal, mas não significa que tenha menos sucesso. Somente no Brasil há mais de 32 milhões de usuários, sendo que 99,7% dos usuários no mundo utilizam para fazer networking e buscar parcerias. Aqui já dá para ter uma boa noção do viés que o perfil de uma empresa deve ter, certo?

No caso, o Linkedin é uma das redes sociais mais interessantes para apostar com força em conteúdos corporativos, sendo talvez a mais indicada para negócios que estão no momento de procurar parcerias – ou que querem isso em um futuro próximo. Em outras palavras, divulgar novidades da empresa, assim como oportunidades e eventos são uma boa pedida.

Outra dica é fazer conteúdos relacionados ao mercado onde seu negócio atua, um exemplo é compartilhar notícias da área focando em provocar engajamento da rede, algo que pode dar muito certo.

Redes sociais: como fazer um planejamento estratégico de sucesso

Gian Martinez, o homem por trás da Winnin, ajuda as empresas a ganharem dinheiro na internet com planejamento estratégico.

Presença nas redes sociais é imprescindível para posicionar um negócio, mas o que muitos ignoram é a importância de fazer um planejamento estratégico. Se não há uma estratégia e objetivos, o seu perfil nas plataformas pode não atingir as expectativas e gerar frustrações ou até resultar na desistência do canal, o que pode ser uma perda considerável de público.

Para isso não acontecer, apostar em um planejamento estratégico para as redes sociais é imprescindível e, se possível, é importante contar com uma equipe com profissionais especializados. Confira abaixo dicas de como fazer uma boa estratégia para posicionar seu negócio nas redes:

Planejamento estratégico e objetivos

Como dito, apostar em um planejamento estratégico é um passo importante na direção de uma presença significativa nas redes sociais, o que significa mais clientes e vendas. Por isso, antes de criar perfis em todas as redes, entenda o que exatamente você quer para o seu negócio.

Existem inúmeros caminhos que você pode seguir ao criar um perfil em uma rede social. No entanto, alguns são mais comuns para marcas e empresas, como por exemplo:

  • Percepção de marca: uma boa opção para tornar o seu negócio conhecido, fazendo com que o público entre em contato com a marca e lembre dela. É uma estratégia que tem um foco em falar muito da empresa e suas soluções mas não necessariamente converter em vendas;
  • Vendas: quando o objetivo são vendas, a comunicação deve ser direta e muitas vezes incisiva, mas é preciso tomar cuidado para não irritar e afastar o público;
  • Canal de atendimento: as redes sociais também são uma ótima oportunidade para entrar em contato com os clientes. Nesse caso, conteúdos de dúvidas frequentes são uma boa opção.

Além desses exemplos, há diversas outras possibilidades de como a sua empresa pode atuar nas redes sociais, então procure entender exatamente o que quer. Não é preciso seguir uma de cada vez, mas tenha certeza que a sua equipe e o seu planejamento conseguem dar conta de todos os objetivos definidos para não deixar nenhum de lado – ou pior: passar mensagens confusas e desconexas para o público e não atingir nenhum cliente. Também, se for preciso mudar o objetivo, não tenha medo, é só estudar como fazer a migração de uma forma sutil.

Escolha das redes sociais 

Uma das partes mais importantes da presença de uma empresa nas redes sociais é exatamente escolher bem em quais apostar. Ao contrário do que muitos pensam, é muito ruim replicar um mesmo tipo de conteúdo em várias plataformas diferentes, pois cada uma tem um público e enfoque específicos. Por isso,  é indicado estudar quais as melhores redes sociais para cada negócio e necessidade antes de sair criando perfis por aí.

Definição de metas e indicadores

Nada adianta traçar um objetivo para as redes sociais e não definir onde quer chegar no seu planejamento estratégico. É aqui que entram as metas e indicadores, que ajudarão a definir esse caminho. No entanto, antes de entrar a fundo em metas para redes sociais, é importante abordar duas questões importantes: metas devem ser concretas e é preciso fugir de métricas da vaidade.

Uma meta deve ser algo concreto e bem delimitado. Por exemplo: aumentar o engajamento na página não é uma meta, mas aumentar o engajamento na página em 20% ao longo do próximo trimestre é. Isso, porque uma meta não deve abrir espaço para dúvidas ou interpretações errôneas. No primeiro caso, qualquer aumento já alcançaria a meta, o que não é algo efetivo ou desafiador para o seu planejamento estratégico.

Em redes sociais é muito comum serem valorizados alguns números da vaidade, ou seja, que podem passar a ideia de ser um perfil bem sucedido, mas que não significam realmente sucesso ou resultados interessantes para o seu negócio. Um dos mais conhecidos é o número de seguidores: ter muitos seguidores não significa que eles engajam com os conteúdos compartilhados ou que consomem os produtos da marca. Em outras palavras, ter muitos seguidores pode ser igual a nada para o negócio.

Dessa forma, definir metas e indicadores deve ser algo bem estudado e pensado. Para ajudar, uma boa dica é entender que números podem medir se o negócio está caminhando para o objetivo? Se é em relação a atendimento, pode ser a taxa de resposta; se é vendas, entender quantas foram realizadas a partir dos links compartilhados; se é percepção de marca, quantas vezes a empresa foi mencionada; entre outros.

É importante não esquecer que junto com os indicadores é preciso definir um período de tempo para acompanhar a evolução das metas, assim como se o planejamento estratégico está indo no caminho certo ou se precisa de mudanças.

Otimização do perfil

Pode parecer algo sem tanta importância ou corriqueiro demais, mas a otimização do perfil ou canal nas redes sociais pode fazer toda a diferença no impacto da sua marca no cliente, assim como na interação dele com a marca. Afinal, já imaginou se alguém quer comprar um produto, clica no link no perfil e… ele não funciona. Só nesse caminho é possível perder muitas vendas e clientes!

Para isso não acontecer, certifique-se que a descrição do perfil e os links estão atualizados e corretos e focados em ajudar as metas do negócio. É bom pensar no perfil como uma espécie de vitrine do negócio, tornando-o o mais atrativo possível e usando todas as ferramentas disponíveis na plataforma que possam ajudar nisso.

Planejamento de conteúdo 

O planejamento de conteúdo é uma das partes mais importantes do planejamento estratégico na hora de criar uma rede social. A percepção do público sobre a marca será moldada a partir do que será postado e isso influenciará diretamente nos resultados obtidos.

Para criar um planejamento de conteúdo, o ideal é que sejam definidas algumas questões, como:

  • Linguagem: podendo ser mais formal ou informal;
  • Tipo de conteúdo: levando o objetivo e metas em consideração, pode ser tanto educativo como mais institucional;
  • Formato: serão realizadas enquetes, stories ou só compartilhar notícias e vídeos?
  • Frequência: quantas vezes na semana as publicações serão feitas e quais serão os dias para cada tipo de conteúdo.

Como fazer um planejamento de conteúdo para redes sociais do seu negócio

Essa é a história do Hypeness, com Rafael Rosa. Uma aula de conteúdo.

Talvez a parte mais importante na hora de usar as redes sociais a favor do seu negócio, o planejamento de conteúdo é onde a magia acontece. No entanto, não conte com a sorte, pois essa etapa exige muitas análises minuciosas, tanto de qual a linguagem e conteúdos mais adequados, assim como os dias e horários que os usuários estão mais online. Tudo isso para as redes sociais do seu negócio serem um sucesso!

Como definir o que será publicado

Para entender o melhor tipo de postagem para as redes sociais do negócio, primeiro é preciso levar em consideração dois fatores: a plataforma em questão e os objetivos traçados. Dependendo da rede social, alguns conteúdos têm melhores resultados que outros. Por exemplo, vídeos educativos não são muito indicados para o Linkedin, mas são o principal formato do Youtube.

Ao mesmo tempo, não adianta criar postagens que não ajudarão os objetivos traçados para as redes sociais. No caso, se aquele canal foi criado para gerar mais vendas, não adianta só fazer postagens institucionais falando da empresa, é preciso dar preferência às publicações referentes a produtos e promoções que ela tem a oferecer. 

Isso não significa que não pode mesclar conteúdos, pelo contrário, isso é bom para as postagens não ficarem cansativas. O importante é sempre focar nos objetivos estabelecidos em primeiro lugar e tomar cuidado para que as postagens que não sejam relacionadas a eles não fiquem muito discrepantes do resto do posicionamento da empresa na rede.

Comunicação e linguagem

De todo o planejamento de conteúdo, a definição da linguagem e da comunicação da empresa é um dos mais delicados e importantes. Afinal, ela passará uma maior formalidade ou informalidade para os clientes, o que também passa uma impressão do seu serviço.

A Nubank, por exemplo, conta com uma linguagem super informal, com muitas brincadeiras e memes, mas ela não exagera ao ponto de ninguém confiar nos seus serviços financeiros. Ao mesmo tempo, é também uma forma de selecionar o seu público e se posicionar como marca, uma vez que acaba atraindo mais jovens e também se distanciando dos bancos tradicionais.

É aqui que deve entrar, além dos objetivos da empresa nas redes sociais, um levantamento muito importante de quem é o público-alvo da marca, para definir qual a comunicação mais atrativa, assim como entender também como a empresa é no geral. No caso, não adianta vender uma ideia de um negócio mega descolado nas redes sociais se quando o cliente for comprar algo ele deparar com um atendimento formal – dará a impressão de algo falso.

Quando publicar: entenda sua capacidade e suas redes sociais

Uma vez definida a linguagem e o tipo de postagem, o planejamento de conteúdo também deve levar em consideração o “quando”, ou seja, a frequência das publicações e também os horários em que serão feitas. Cada rede social e público se comporta de uma forma, então aqui é outro momento que exige uma atenção redobrada e uma boa estratégia.

Frequência

Um perfil em uma rede social não deve ser criado de qualquer jeito e isso vale para as postagens também. O ideal é que antes de tudo seja definido um calendário de publicações. Nele, é preciso ter cada uma descrita de forma detalhada, mas se não for viável é bom que ao menos sejam definidos os tipos de conteúdo para cada dia.

Aqui é importante notar que se não for possível ter uma grande quantidade de conteúdo sendo produzido diariamente, permitindo que as publicações sempre veiculem peças e informações novas e originais, também vale compartilhar conteúdos de outras fontes. Se for o caso, não deixe de fazer uma boa curadoria do que será publicado, assim como se não é de algum concorrente, por exemplo!

Em relação à frequência, o ideal é sempre manter as redes sociais ativas, se possível postando todos os dias ou pelo menos nos dias em que elas forem mais movimentadas. As redes sociais funcionam de formas diferentes, algumas dão mais resultados aos finais de semana outras no começo da semana e por aí vai. Portanto, procure entender a fundo os melhores dias para cada uma ao fazer o calendário.

Outra dica é não esquecer de publicar conteúdos que já foram ao ar em diferentes horários e dias (com algum tempo de diferença entre as postagens, pois o ideal é evitar postar a mesma coisa com muita proximidade) para atingir públicos diferentes. Por exemplo: é bom impactar tanto as pessoas que acessam no período da manhã quanto as que estão online mais ao fim do dia, mas em semanas diferentes para não ficar cansativo.

Horário

Você pode até pesquisar quais os melhores horários para postar de acordo com cada rede social, mas dificilmente será um resultado interessante para o seu negócio. Isso, porque o horário varia muito de acordo com o público e aqui as redes sociais escolhidas podem ajudar e muito.

Redes como Facebook e Instagram fornecem diversos dados sobre os seguidores da página e, entre eles, o dia e horário em que a maioria está online. Por sinal, vale prestar atenção aqui para o dia também na hora de definir o calendário de postagem.

A partir desses dados, é importante entender quais os conteúdos mais importantes para a rede social de acordo com o objetivo da empresa e com o planejamento de conteúdo. Por exemplo, se o objetivo é aumentar as vendas e o seu negócio está  oferecendo alguma promoção dos produtos, escolha o horário da semana em que o público está mais ativo e publique.

Ao mesmo tempo, também é interessante entender os tipos de conteúdo que vão melhor em cada horário – e aqui é uma questão de teste e um pouco de bom senso. Uma sexta-feira à noite, por exemplo, dificilmente é um dia indicado para publicar um estudo de mercado, pois a maioria das pessoas está entrando no fim de semana e a propensão é que elas queiram consumir conteúdos mais leves, como piadas ou curiosidades.

Mas lembrando que é tudo uma questão de teste! Pode ser que o seu público-alvo vá contra todas as indicações e goste de relaxar lendo um bom artigo acadêmico às 20h de uma sexta-feira. Você só poderá dizer se tentar. 

Como analisar e monitorar os resultados das redes sociais do seu negócio

Não adianta ter todo o esforço de estudar qual o seu público-alvo, as melhores redes sociais para o seu negócio, fazer um planejamento estratégico e de conteúdo para, no final, não analisar e monitorar os resultados obtidos. Esse é o momento de entender se as estratégias traçadas fazem sentido e se estão levando os seus canais de encontro aos seus objetivos.

Há várias formas de fazer isso, a começar pela forma com que o seu negócio coletará esses dados e informações.

Como coletar os dados das redes sociais

Antes de tudo, é importante saber que as redes sociais geram dados e informações sobre o seu público e o comportamento dele. Essas métricas variam de acordo com a plataforma, afinal cada uma tem suas especificidades. Por exemplo, há redes em que curtidas e comentários podem ser mais importantes do que a visualização do conteúdo e vice-versa. Entenda abaixo um pouco melhor os principais dados de cada rede:

Facebook

No Facebook, o engajamento é talvez a métrica mais importante ao analisar e monitorar os resultados. Em poucas palavras, esse dado mostra como o público interage e se envolve com as publicações. Na plataforma, ele está distribuído em diferentes informações: curtidas, comentários, compartilhamento e ações, ou seja, quantos cliques no link ou imagem aquela publicação obteve.

No entanto, se a meta estabelecida para o Facebook do seu negócio é de engajamento geral das publicações, a rede oferece uma forma automática de chegar a esse número. No perfil do negócio, é só clicar em publicações, todas as publicações enviadas e, por fim, taxa de envolvimento, que revelará o equivalente às interações totais de cada postagem.

Instagram

Assim como o Facebook, no Instagram o engajamento das publicações é um dos dados mais importantes. No entanto, aqui é preciso fazer um pequeno cálculo para entender qual a taxa de engajamento por postagem que é: somar o número de curtidas e comentários e dividi-lo pela quantidade de seguidores. No caso, se uma publicação tem 200 curtidas e 50 comentários e o perfil um total de 10 mil seguidores, a taxa de engajamento dela será de 2,5%.

Além do engajamento, no entanto, também é possível acessar outros dados na área de informações do Instagram, como, por exemplo, os melhores dias e horários para postagem.

Youtube

O Youtube conta com algumas especificidades por se tratar de um conteúdo em vídeo e uma das métricas mais importantes da rede além de engajamento geral é a de minutos assistidos. Ela revela se o conteúdo publicado é interessante para o público, ou seja, quanto mais tempo assistido, melhor é.

A rede conta com o próprio Analytics, onde é possível ter acesso direto aos dados de cada vídeo e do seu canal no geral, incluindo o tempo assistido e retenção e engajamento do público.

Twitter

O Twitter também faz parte das redes sociais em que o engajamento com o conteúdo é um ótimo indicativo e, assim como as outras plataformas, ele possui um espaço dedicado aos dados coletados do público. Nele, é possível ter acesso a informações sobre os efeitos das publicações realizadas nos últimos dias, assim como as métricas de cada postagem, como taxas de engajamento, impressões, retweets e outros.

Linkedin

Apesar do engajamento também ser importante no Linkedin, métricas de visitas ao perfil contam muito na rede. Por isso, é bom analisá-las em detalhes para entender se o canal está atraindo o público desejado de acordo com os objetivos da empresa. Em relação às publicações, o Linkedin também reune as reações e interações no geral que cada uma atraiu.

Resultados das redes sociais: como analisar e monitorar

Agora que você sabe quais os principais dados e informações das principais redes sociais e como encontrá-los em cada uma, é importante analisar e monitorar cada um deles de acordo com os objetivos e metas definidos no planejamento estratégico.

No caso, como cada meta tem um período definido para ser alcançada, é importante que ao longo desse tempo os dados sejam acompanhados de perto de forma constante e não só no final do prazo. Geralmente, indica-se que pelo menos a cada mês esses dados sejam revisitados, mas o ideal é que isso seja feito sempre que possível.

Isso permitirá que você identifique falhas na estratégia ou alguma publicação que não foi tão bem assim que acontecer, tomando providências rapidamente para isso não se repetir.

Flexibilidade e resiliência são fatores chave

Se há um monitoramento de perto, é possível identificar resultados negativos mais rapidamente, o que permite que uma análise para entender o porquê disso estar acontecendo seja feita, assim como criar novos planos ou até objetivos que façam mais sentido.

Nesse momento, é importante ser flexível, afinal é possível que toda a estratégia tenha que ser reformulada. Antes de começar do zero, no entanto, algumas perguntas devem ser levantas, como:

  • Meus objetivos fazem sentido?
  • As métricas escolhidas realmente são bons medidores?
  • Onde que começou a dar errado? Foi pontual ou constante?
  • Há algum exemplo que deu certo? Se sim, por que ele teve bons resultados? Quais foram os comentários, por exemplo?

A partir dessas perguntas, e de outras que podem surgir no processo, é possível analisar a origem do problema e a sua dimensão. Afinal, se foi apenas uma publicação que não atingiu os resultados esperados é bom entender o porquê e não repetir os erros cometidos ali. Ao mesmo tempo, se for na estratégia toda a estrutura deve ser repensada, o que é consideravelmente mais trabalhoso.

Cuidados ao analisar e monitorar resultados

Aqui é preciso tomar cuidado para não negar os possíveis erros cometidos, assim como o replanejamento se for preciso. Lembre-se que caso as medidas para contornar os resultados negativos não forem tomadas o quanto antes, pior será a performance nas redes sociais e mais tempo será desperdiçado pelo seu negócio – e equipe.

Outro cuidado muito importante é certificar que ao longo do processo de analisar e monitorar os resultados, as publicações estejam seguindo o planejamento corretamente. O perigo é que caso a execução não esteja de acordo com o combinado e os resultados forem aquém do esperado, as estratégias podem ser substituídas por outras que não seriam tão eficazes. Em outras palavras: resultaria em um trabalho dobrado, uma vez que a estratégia é repensada do zero.

Redes sociais: plataformas indispensáveis

Como visto, as redes sociais deixaram de ser um adicional ao negócio, tornando-se uma verdadeira obrigação ou pré-requisito. Elas são vitrines e linhas diretas para se comunicar com o público, engajando-o em diversas ações da marca, assim como forma de aumentar as vendas e conquistar novos clientes.

Tudo isso é imprescindível não só por uma questão de estar presente no mundo digital, mas também para abrir possibilidades para o negócio e blindá-lo de possíveis crises, como é o caso do que aconteceu devido ao coronavírus. Afinal, além de serem canais de aquisição de clientes, as redes sociais também podem ser uma forma de monetizar, atraindo ainda mais faturamento para a empresa.

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