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Jornada do empreendedor: dicas para ter sucesso nos negócios

Sumário

A jornada do empreendedor começa a partir do primeiro momento em que uma pessoa opta por ter o próprio negócio. Apesar dessa decisão poder ser relativamente fácil de ser tomada, empreender em si conta com inúmeros desafios. 

A base é a de um canal que chegou aos seus 100 mil inscritos. E que por detrás, tem um empreendedor nato. Conheça essa história e dicas infalíveis para ter sucesso no negócio.

Ponto de partida: do planejamento para começar à ideia para o negócio

Quem acha que a jornada do empreendedor é fácil, está errado. Mas também é importante dizer: não é impossível. A questão é que empreender é se arriscar, afinal, não há garantias de um emprego CLT, por exemplo, e nem que a ideia para o negócio terá sucesso. Para se ter uma noção, um estudo feito pelo IBGE aponta que mais de 60% das empresas fecham as portas antes de completarem 5 anos, mas segundo o Sebrae-SP, os negócios que foram planejados com bastante antecedência (mais de seis meses) têm mais chances de darem certo.

Como se preparar para a jornada do empreendedor

Na maioria das vezes, a jornada do empreendedor começa com uma ou poucas pessoas, alguma reserva de dinheiro e muita vontade de fazer dar certo. Apesar desses elementos serem importantes, também há outras formas de se preparar para dar a largada, algumas delas são:

Planejar antes mesmo de começar

Pode parecer redundante, mas planejar antes de se lançar à vida de empreendedor é crucial. Em outras palavras, é recomendado se possível manter um emprego fixo no mercado de trabalho enquanto começa a estudar sobre empreendedorismo e pesquisar sobre os diferentes mercados. Se isso não for possível, é ideal tirar um tempo para estudar bastante antes de começar a investir no negócio, pois uma vez feito isso, os seus gastos serão bem maiores.

A pesquisa realizada pelo Sebrae-SP revelou que 82% das empresas que fecharam planejaram com até seis meses de antecedência, sendo que 18% tirou ainda mais tempo para isso. Já empresas que continuam em atividade contaram com 31% planejando por mais de seis meses e somente 69% durante um tempo mais curto. Ou seja, quanto mais tempo de planejamento antes de abrir a empresa, maiores as suas chances de sucesso.

Conversar com quem empreende

Exatamente pela jornada do empreendedor não ser fácil é importante contar com a ajuda de quem já passou pelos mesmos problemas e pode ajudar de alguma forma. Por isso, é altamente recomendado que quem está querendo ter o próprio negócio procure conhecidos ou entre em contato com pessoas que já empreenderam ou que empreendem.

Lembre-se que toda experiência é válida. Conversar com profissionais cujos empreendimentos deram certo é ótimo para entender como eles lidaram com situações de crise sem falir. Ao mesmo tempo, procurar os negócios que falharam é igualmente importante, uma vez que eles poderão dizer exatamente qual foi o erro fatal e o que fariam diferente hoje.

Estudar (muito) sobre empreendedorismo e mercado

De certa forma, conversar com empreendedores já é uma forma de estudo, mas nesse tópico o foco é no estudo tradicional. Em outras palavras, a importância de mergulhar em livros, podcasts, vídeos e todo tipo de conteúdo online sobre o assunto. Hoje em dia, o que não falta são materiais que abordam como é empreender, dicas de quem já passou pela jornada do empreendedor, entrevistas com negócios de sucesso, biografias de grandes CEOs, entre outros.

Mas aqui fica uma dica: como há uma verdadeira abundância de conteúdos, é recomendado entender quais as suas maiores lacunas para empreender. Talvez você já entenda muito do mercado onde quer empreender, mas pouco sobre por a mão na massa, ou talvez seja o contrário: você até empreendeu antes e sabe bastante do assunto, mas não conhece muito o mercado onde quer entrar. De qualquer forma, é importante que até para os temas que tem domínio seja reservado parte do tempo para se atualizar e tirar qualquer dúvida que pode ter ficado.

Como selecionar a ideia para o negócio

Ao contrário do que muitos podem pensar, ter a ideia para o negócio não é o primeiro passo na jornada do empreendedor. Pelo contrário: o processo de selecionar a grande ideia vai desde o planejamento antes de abrir a empresa até os primeiros meses. Isso, porque ela pode mudar ao longo dos estudos sobre o mercado como também depois dos primeiros testes de produto. Para entender um pouco melhor quais os passos mais indicados, confira:

Tenha muitas ideias

No começo da jornada do empreendedor, o ideal é não fechar portas. Por isso, é interessante ter um banco de ideias, como um bloco de notas onde você pode anotar várias ideias prontas que venham à sua cabeça. Também vale lembrar que a ideia para o negócio deve solucionar alguma dificuldade enfrentada por um público-alvo específico, por isso procurar por problemas (e como resolvê-los) é uma ótima pedida.

Alguns cuidados que devem ser tomados envolvem perceber se as ideias ou problemas são de fato oportunidades de negócio. Para isso, é importante que elas não sejam problemas inventados, mas reais e enfrentados por diversas pessoas, assim como se há formas de solucioná-los.

Nesse momento, o indicado é só anotar as ideias, sem se apegar a nenhuma. Quando já tiver um bom número delas, é hora de filtrar.

Filtre as ideias

Agora o importante é entender quais são ideias promissoras e, para isso, é bom começar selecionando as que mais chamam atenção ou lhe agradam. Afinal, o plano é trabalhar com isso por um bom tempo, então acreditar na ideia para o negócio e ficar entusiasmado com ela são ingredientes essenciais para começar a jornada do empreendedor.

Uma vez feito esse filtro inicial, é hora de entender a fundo o mercado das finalistas. Aqui vale entender mais sobre outras empresas têm propostas parecidas e qual seria o diferencial da sua proposta em relação a elas. Pode ser o atendimento ao cliente, a tecnologia, o produto. Além disso, também é essencial fazer um mapeamento do mercado, com outros concorrentes, suas estratégias e os públicos-alvo.

Teste a ideia para o negócio e prepare-se para mudanças

Com uma ideia selecionada, é hora de ir além da teoria e entender na prática se ela tem encaixe no mercado. Existem várias formas de fazer isso, sendo que uma das mais simples é fazer pesquisas com possíveis clientes perguntando se eles passam por aquele problema, se gostam da solução, se já usam alguma solução parecida e por aí vai. O mesmo é indicado fazer com profissionais e especialistas do mercado, entendendo se eles acham a proposta da empresa interessante.

É a partir desses resultados que será possível entender os possíveis caminhos a serem seguidos. Talvez as respostas não sejam as que você espera, mas esteja aberto a ouvir todas, pois a partir delas poderá surgir uma solução ainda melhor do que a original.

Networking: como contatos fazem a diferença na jornada do empreendedor

Iniciar a jornada do empreendedor não é para qualquer um, mas uma vez dentro dela, alguns macetes podem ajudar a torná-la bem menos complicada. Um deles é a importância de investir tempo criando uma rede de contatos, também conhecida como networking. Essa atividade pode acelerar o crescimento de um negócio, por exemplo, ao prevenir um empreendedor de cometer os mesmos erros que os outros já fizeram. Mas sua importância não se resume a isso…

A importância do networking na jornada do empreendedor

O networking é essencial por expandir as oportunidades de um negócio e, na jornada do empreendedor, isso pode significar ter muito mais chances de sucesso do que sozinho. Em poucas palavras, essa atividade trata de uma grande troca entre os envolvidos, mas atenção: não é qualquer uma! Por ter uma origem profissional, é muito importante que essa troca seja muito enriquecedora para todo mundo, favorecendo tanto em termos de contatos, como de conhecimento ou mentorias, entre outros.

É a partir da aproximação a outros empreendedores que estão ou no mesmo estágio ou em um mais avançado da jornada do empreendedor que podem ocorrer aprendizados muito grandes. Afinal, por meio de conversas sobre experiências e até falhas ao longo do caminho, é possível evitar cometer erros similares e entender estratégias que funcionam melhor que outras. Resumindo, é quase como cortar o caminho.

No entanto, durante esse caminho há ainda mais vantagens. Enquanto o networking expande, o capital social do empreendedor também aumenta. Isso significa que além de suas experiências profissionais, ele se torna cada vez mais um contato interessante e requisitado por ter uma rede influente. Mas para chegar a esse nível é importante levar o networking a sério e fazer um verdadeiro plano de ação!

Plano de ação para um bom networking

Essa é a regra número 1, ensinada por Gustavo Giglio, Head of Content do Omelete.

Fazer um bom networking é uma atividade que conta com muita estratégia e planejamento. Não é só se aproximar de profissionais da área e começar a puxar papo que está garantido. Até porque nem todo mundo vai ser interessante para você, mas para entender melhor, vamos ao primeiro passo!

Tenha um objetivo

Antes de agir, é recomendado entender qual o momento do seu negócio e como ele e você podem se beneficiar de algumas mentorias. Se estiver no início da jornada do empreendedor, talvez existam dúvidas sobre as melhores formas de lançar um produto no mercado ou fazer o teste de MVP, por exemplo. Nesse caso, é interessante focar em profissionais com negócios que já passaram dessa fase e que poderiam preencher essas lacunas. O mesmo vale para se houver dúvidas em relação ao mercado, a público, a investimentos, entre outros – o importante é entender as suas maiores fraquezas e procurar quem possa fortalecê-las.

Uma vez mapeados os pontos de melhora, é interessante pesquisar sobre profissionais que são referência no setor. É muito provável que eles sejam de difícil acesso, mas pode ser que você tenha um conhecido em comum que possa lhe apresentar ou que ele esteja confirmada em algum evento da área que você também vai. Aqui é importante tomar cuidado para não ser invasivo, mas vamos falar mais profundamente de como entrar em contato mais adiante.

Apesar de ser muito importante ter contatos de referência no planejamento, isso não significa descartar eventuais conhecidos que possam surgir. Além das grandes referências serem de difícil acesso, outros profissionais desconhecidos também podem acrescentar muito à jornada do empreendedor. No entanto, é preciso ficar atento ao quanto eles têm a oferecer, pois se não for significativo é melhor nem gastar seu tempo. Pode parecer cruel, mas fazer networking demanda muito tempo e o ideal é que ele seja gasto com quem pode ajudar de alguma forma.

No geral, tudo é uma questão de planejamento e pesquisa, mas é preciso tomar cuidado com uma coisa: ter o que oferecer, tópico que será abordado a seguir.

Tenha o que oferecer

Assim como é preciso ter muito cuidado ao escolher quem merecerá o seu empenho e tempo, os outros profissionais provavelmente serão tão ou mais criteriosos que você. Dessa forma, saiba que ao fazer networking, você está sendo constantemente avaliado e é importante provar que é um bom contato. Aqui diversos fatores podem jogar a seu favor. Se você tem uma carreira em empresas de peso e ao longo dela adquiriu muito conhecimento é algo muito interessante, assim como se você tem uma rede de contatos com referências também, e por aí vai. O importante é mostrar que você não é um contato dispensável, pelo contrário.

Tenha estratégia para ir atrás

A pior coisa que você pode fazer é se aproximar de uma referência da área de uma forma invasiva e correr o risco de se queimar com ela (e consequentemente os contatos dela) para sempre. Portanto, aqui entra mais uma parte bem estratégia do networking, que é exatamente a de como ir atrás de contatos.

A forma mais indicada é ter algum conhecido em comum que possa fazer a introdução. Ela é a melhor maneira de se aproximar exatamente porque conta com uma referência fazendo a intermediação, ou seja, já de cara revela que você tem um bom networking – e que sabe como usá-lo. Dessa forma também é possível pegar algumas dicas sobre esse contato com o conhecido que fará a mediação, o que vai depender muito do seu grau de intimidade com ele e do dele com o contato em questão.

Outra forma muito comum de conseguir acesso a um contato é por meio de eventos, que podem ser tanto sobre empreendedorismo no geral quanto de alguma área específica. Nos intervalos ou na hora do almoço, estude se há alguma forma de puxar papo e se apresentar para o profissional. Se tiver sucesso, tente aprofundar a conversa para falar dos negócios e provar o seu valor como contato para ele.

Por fim, outra maneira que tem se tornado cada vez mais comum é por meio das redes sociais, em especial pelo Linkedin. Nessa estratégia é tanto possível se aproximar por um contato em comum quanto diretamente, adicionando e mandando uma mensagem. O diferencial da rede, no entanto, está na possibilidade de poder se projetar escrevendo artigos e interagindo com a comunidade, o que ajuda a criar networking mesmo à distância.

Se você está gostando desse conteúdo, confira também nossos guias completos sobre Como Abrir um Negócio, Como Usar as Redes Sociais no Seu Negócio, Gestão de Empresas, Como Escalar um Negócio, Digitalização de Processos, Como Ganhar Dinheiro Com Redes Sociais e Como Ganhar Dinheiro no Youtube.

Pivotar: como falhar rápido na jornada do empreendedor

Quando falamos em falhar, automaticamente vem um sentimento ou até lembrança de algo negativo. De fato, falhar não é algo prazeroso, mas é uma etapa importante e em constante repetição, ainda mais quando se está na jornada do empreendedor. Até dá para tentar escapar e estudar ao máximo o erro de outros donos de negócio para não repeti-los, mas será impossível não cometer alguns erros ao longo do caminho. É por isso que é tão importante saber como falhar rápido e pivotar um negócio.

O que é pivotar?

O verbo pivotar tem origem no futebol de salão, no qual um dos jogadores é o pivô. O profissional que ocupa essa função precisa saber parar uma bola e encontrar novas oportunidades de ataque ao mesmo tempo em que gira sobre o próprio eixo. É exatamente uma das habilidades que um negócio, e consequentemente o empreendedor, precisa desenvolver. 

Para ficar mais claro, pivotar um negócio seria conseguir avaliar como está o andamento dele e se identificados problemas no atual curso, ter a capacidade de enxergar outras possibilidades para seguir um novo caminho que faça mais sentido. A prática, por sinal, é mais comum do que se pode imaginar: segundo o Mapa das Fintechs Visa, cerca de 77% das startups brasileiras já pivotaram em algum momento. No entanto, isso não significa que é fácil e, para ajudar nessa questão, confira abaixo dicas de como fazer.

Como pivotar um negócio durante a jornada do empreendedor?

Pivotar um negócio nada mais é do que falhar rápido, ou seja, não ter medo de arriscar, mas também ficar bem atento aos resultados. Uma vez que a iniciativa se mostre infrutífera ou negativa, é hora de mudar rapidamente. Mas como saber qual é esse momento na jornada do empreendedor?

Como saber se é hora de pivotar?

Nunca pivotar pode ser ruim e levar a empresa direto para o buraco, mas pivotar sem parar também pode fazer com que ela não tenha foco nenhum e nunca saia do estágio inicial. É por isso que é tão importante entender qual o momento certo para tomar a decisão de mudar o rumo do seu negócio.

Antes de tudo, é pré-requisito acompanhar muito de perto todos os resultados do negócio, como estão as vendas, o atendimento, o time. Se algo não estiver indo bem, os números serão os primeiros a dar algum sinal. Junto a isso, o empreendedor deve ter um olhar muito atento a tendências do mercado, o que os concorrentes estão fazendo e como os clientes estão se comportando. Essas informações poderão ser um ótimo termômetro de oportunidades que estão surgindo e que valem a pena apostar.

Não é segredo que há vários casos famosos de empresas líderes nos setores que perderam esse momento e ficaram para trás. Talvez o mais emblemático seja o da Blockbuster, maior locadora de vídeos do mundo no final da década de 1990. A gigante se acomodou e não percebeu a tempo outras demandas do mercado e do público, entre elas o serviço de entrega de DVDs, oferecida pela Netflix, que acabava de começar. Junto a esse cenário, a empresa começou a acumular dívidas no início dos anos 2000 e teve seu fim poucos anos depois. 

Um dos fatores mais importantes nesse momento da jornada do empreendedor é o comportamento dos clientes, afinal é para solucionar um problema que eles enfrentam que o seu negócio existe. Por isso, é recomendado que toda empresa tenha um canal de comunicação muito aberto com o público, talvez até fazendo pesquisas esporádicas que possam detectar algum tipo de tendência nesse sentido. No caso da Blockbuster, por exemplo, um olhar mais atento poderia ter indicado uma preferência dos clientes por receberem vídeos por demanda.

Planejamento para pivotar

Pivotar, como dito, é mudar o rumo do seu negócio e, dependendo do caso, isso pode significar algo drástico. Há vários cases de sucesso de empresas que pivotaram e encontraram um caminho muito mais recompensador. Um exemplo é o Youtube, que foi pensado e lançado como um site de vídeo para namoro online. Os problemas na expansão do negócio fizeram os empreendedores perceberem que aquele não era exatamente o melhor caminho e focaram 100% no compartilhamento de vídeos como foco do negócio.

Para fazer esse movimento, no entanto, não é tão simples. Afinal, a gestão da empresa é toda afetada por isso, principalmente o plano de negócios e o planejamento estratégico. Por isso, o passo anterior de identificar tendências e novos rumos deve ser feito com muito cuidado e com muitos dados que embasem essa decisão.

Uma vez identificada a oportunidade para pivotar o negócio, é preciso fazer o planejamento do zero, ou seja, entender exatamente qual a situação da empresa hoje e onde ela quer chegar. Aqui é o momento da jornada do empreendedor de levantar perguntas como:

  • Como será a transição? Aos poucos ou de uma vez?
  • Quais produtos sofrerão alteração primeiro?
  • O público-alvo se mantêm o mesmo?

Depois de definir novos objetivos, chega o momento de estabelecer as metas que ajudarão a medir o progresso alcançado ao longo do tempo assim como guiar o negócio na direção desejada. Um detalhe que não pode ficar de fora nesse planejamento é o limite de tempo para as metas e objetivos serem concluídos, o que dá uma referência para o time.

Cuidados ao pivotar

Já mencionamos algumas boas práticas que devem ser tomadas ao pivotar um negócio, no entanto, há erros que são muito comuns e por isso não devem ser esquecidos ou cometidos. O maior deles é se apegar demais à ideia original e poder impedir o avanço do negócio. Nesse caso, o perigo está em não enxergar sinais negativos que a empresa pode dar ou então não ver tendências do mercado e novos comportamentos dos consumidores. O resultado não será muito diferente do que aconteceu com a Blockbuster.

É por isso que é recomendado ser apaixonado por solucionar um tipo de problema e não necessariamente pela solução e modelo de negócio em si. Afinal, no caso da Blockbuster, por exemplo, o problema a ser solucionado era de ver grandes sucessos do cinema em casa. Se a empresa tivesse se apegado menos ao como – no caso, a locação de vídeos em lojas físicas – e mais no porque, talvez ela não teria deixado passar a oportunidade de adquirir a Netflix e continuaria a fornecer uma solução – independente de qual – para esse problema.

Como focar na escalada na jornada do empreendedor

Com seus altos e baixos, empreender pode trazer resultados significativos, tanto em termos profissionais como em crescimento do negócio. Não raro quando a empresa já tomou corpo e estrutura e continua indo bem, surge a ideia de focar na escalada. É aqui que a jornada do empreendedor se depara com outro grande desafio: entender se é o momento e como planejá-lo nos mínimos detalhes para não acabar falindo a empresa.

Preparando a escalada para a jornada do empreendedor

Para evitar ao máximo o pior cenário, o ideal é que tudo seja feito com muito planejamento. No entanto, antes de chegar a ele, é preciso arrumar a casa antes, deixando a empresa nos trinques para focar 100% no crescimento e não precisar parar no meio do caminho.

A maior vantagem de preparar a empresa para a escalada é exatamente não escalar junto problemas que já existiam, tornando-os maiores do que são. Para ficar mais claro, um exemplo é se uma empresa está com um processo atravancado no controle do fluxo de caixa e não procurar formas de resolver essa situação, isso só irá piorar com o crescimento acelerado. Isso, porque quando uma empresa escala, todas as áreas dela aumentam de volume e se já estava complicado controlar a entrada e saída de capital antes, quando ela atingir o dobro do seu tamanho original só ficará pior.

Para ajudar a identificar esses problemas, uma dica muito comum é tentar imaginar como seria se o negócio escalasse da noite para o dia, acordando com um tamanho até dez vezes maior que o atual. Esse exercício é interessante porque ajuda o empreendedor a mapear inúmeros gargalos que a empresa poderia enfrentar e quais as soluções viáveis. 

É exatamente ao pensar nas soluções que entra um segundo passo para deixar tudo pronto para escalar: otimização. Cada um desses processos engessados poderão contar com otimizações que agilizem e em alguns casos até automatizem a forma que são feitos. Além da possibilidade de aumentar a velocidade da empresa no geral, a otimização pode inclusive liberar funcionários de tarefas cansativas para outras que sejam mais estimulantes e criativas.

Nesse caso, a tecnologia pode ser uma grande aliada do negócio na jornada do empreendedor, uma vez que há diversas soluções para ajudar na gestão de inúmeras áreas de uma empresa.

Mão na massa: planejando a escalada na jornada do empreendedor

Resolvidos os maiores gargalos enfrentados pela sua empresa, é hora de finalmente começar o planejamento dessa escalada. Essa parte é muito importante, pois se não houver um bom entendimento de onde o negócio está e onde ele precisa chegar, chance dele se perder e até falir é muito grande.

Por sinal, a preocupação com a gestão financeira deve ser alta, uma vez que um dos maiores riscos que uma empresa corre ao escalar é justamente com o capital. O que acontece é que a escalada é uma forma de crescimento muito acelerada, o que significa que a empresa não conseguirá se bancar durante esse período. Em outras palavras, será preciso investir muito dinheiro nela até ela atingir o objetivo e alcançar novamente o ponto de equilíbrio, a partir do qual ela se mantém sozinha.

Para definir quanto será necessário injetar na empresa e por quanto tempo, é preciso fazer um planejamento minucioso. Nele, deve-se levantar quanto dinheiro há disponível no caixa, se seria necessário contratar um empréstimo ou então ir atrás de investidores, por exemplo. Lembre-se de calcular esse valor um pouco para cima para caso haja algum contratempo ao longo do caminho.

Junto com o planejamento financeiro é feito o planejamento estratégico. Na jornada do empreendedor, esse tipo de planejamento é muito comum, mas no cenário de uma escalada ele é especialmente importante. Isso se deve ao fato de ele traçar caminhos e estratégias para alcançar os objetivos definidos. E o que é uma escalada senão uma verdadeira corrida contra o tempo para atingir um objetivo, certo?

Dessa forma, é nesse momento que o cenário atual deve ser mapeado e compreendido em detalhe para assim ser possível entender onde dá para chegar, em quanto tempo e com quanto de capital. Depois de traçar os objetivos, é importante definir metas e métricas, que serão grandes guias e termômetros ao longo dessa jornada. É de extrema importância acompanhar todos os dados gerados por elas com frequência, pois será mais fácil identificar um problema ou a necessidade de mudança de curso o quanto antes e evitar um cenário desastroso.

Ajuda nunca é demais: o networking como ferramenta de escalada

Já falamos um pouco de como o networking pode ser um grande diferencial na jornada do empreendedor. De fato, não só uma rede de contatos pode ajudar a alavancar o negócio como também pode ser fundamental no momento da escalada por diversos motivos.

Um deles é pela famosa troca de experiências. Entender com outros empreendedores como foi escalar o negócio, assim como os erros, acertos e imprevistos que surgiram são uma forma de se preparar para o que está por vir. Além disso, cada um tem uma jornada e aprendizados diferentes, o que faz com que quanto mais contatos qualificados – por sinal, lembre-se de selecionar os que realmente agregam a você e seu negócio – mais abrangente será a sua visão sobre como escalar um negócio.

Outro motivo importante para apostar no networking é exatamente por ser uma excelente forma de ir atrás de investidores. Afinal, se lá no planejamento da escalada você identificou que será preciso contar com um dinheiro que não tem e decidiu que investidores são a melhor forma para isso, é hora de mergulhar no networking. Se você já tem contato com algum, ótimo, aborde essa conversa com ele e entenda as possibilidades. Caso contrário, procure referências de investidores que podem acrescentar ao seu negócio, ajudando não só com dinheiro mas também com mentorias. Aqui sempre vale pesquisar se você tem contatos em comum que podem fazer uma introdução sua e do seu negócio, abrindo as portas para essa oportunidade.

Jornada do empreendedor: como desenvolver o mindset de dono

Criar o seu próprio negócio é passar pela jornada do empreendedor, processo no qual o próprio profissional que está por trás dele se desenvolve e precisa adquirir novos conhecimentos e habilidades, que formam o mindset de dono. Alguns deles são a capacidade de executar ideias, gerir um time em constante crescimento, não desistir fácil, saber ouvir e mais. Apresentando dessa forma parece algo simples, mas na realidade é bem mais complexo.

Saiba executar ideias

Tirar uma ideia do papel é difícil e quem já tentou sabe disso – à exemplo de Geraldo Rufino. Afinal, ela pode parecer perfeita dentro da sua cabeça, mas quando é posta em prática dá tudo errado. É por isso que uma ideia excelente não é tão importante quanto pensam, pois o que importa é como fazê-la funcionar, ou seja, a sua execução.

Há diversos passos que podem ser seguidos ao longo da jornada do empreendedor para tirar uma ideia do papel e eles têm tudo a ver com um bom planejamento estratégico. Nessa abordagem, é recomendado que haja muito estudo sobre o mercado e os concorrentes, assim como o público-alvo. Formas de entender melhor a aceitação do produto, por exemplo, são fazendo pesquisas com potenciais clientes e pegar o máximo de feedbacks possível.

Depois desse momento de pesquisa, a ideia poderá sofrer alterações, mas é hora de estabelecer objetivos e estratégias que ajudarão a estruturar os planos para por em prática. Afinal, é talvez na hora de realmente oferecer a solução para o mercado que as mudanças poderão ser maiores. É aqui que clientes podem ter dificuldade com o produto, por isso é essencial estar atento para fazer alterações necessárias sempre que possível e talvez até pivotar completamente o negócio. 

Seja um bom gestor

Quando se fala em ser um bom gestor, o empreendedor deve entender que isso não se limita a uma área do conhecimento, mas à empresa como um todo. Em outras palavras, é preciso saber gerir finanças, projetos e mais, principalmente no início da jornada do empreendedor em que o time é enxuto e poucos são responsáveis por tudo.

De qualquer forma, conforme o negócio vai crescendo dá para contar com ajuda na gestão de áreas específicas, mas uma delas é impossível de delegar totalmente. A gestão de pessoas é uma atividade muito particular, pois apesar de ser um gerenciamento como tantos outros, ele é completamente diferente. Isso, porque lida com profissionais, suas expectativas, ambições e frustrações e, como empreendedor, é recomendado saber fazer uma boa gestão de pessoas, uma vez que são elas que compõem a empresa.

Por isso, estudar a fundo sobre gestão é algo que todo empreendedor com mindset de dono deve procurar fazer, pois é um ingrediente indispensável para qualquer negócio.

Comunique-se bem (e saiba ouvir)

A comunicação está muito atrelada ao mindset de dono e à atuação em gestão ao longo da jornada do empreendedor. Não é para menos: se bem feita, pode manter os colaboradores bem informados sobre os passos da empresa, assim como motivados a buscar melhores resultados sempre. Mas se ela não contar com transparência e abertura, por exemplo, pode criar um cenário de muita desconfiança no time, favorecendo inclusive a circulação de fofocas.

A partir de uma comunicação positiva da empresa, os colaboradores podem ser motivados em termos de performance, tanto por poderem ter o próprio trabalho reconhecido como também por se sentirem parte importante da empresa. Isso impacta diretamente na postura deles, que poderão se tornar mais ativos, propondo melhorias para o negócio caso identifiquem um ponto fraco, por exemplo, ou deem ideias de novas tendências que estão surgindo.

Seja resiliente

A jornada do empreendedor conta com muitos revezes e é preciso muita resiliência para não jogar tudo para o alto e desistir da empreitada. Mas ter resiliência não se resume a não desistir do negócio, pois você pode continuar no projeto mas não ter mais o mesmo ânimo ou interesse. Aqui é preciso ir além e tirar dos erros as forças e motivações para continuar. Ouça nosso FS Cast com o pessoal da Escola Conquer. Dá para tirar vários insights em cima.

Ter resiliência quando o assunto é o próprio negócio tem muito a ver com a forma que o empreendedor olha para a empresa e suas conquistas. Se é de uma forma idealizada, achando que será um conto de fadas essa jornada, é importante ou mudar esse pensamento ou a desilusão será grande e muito provavelmente irá desistir.

Por isso, como dono de negócio é importante enxergar nos erros e nos momentos de maior dúvida o propósito por trás, assim como o aprendizado. Para ter mindset de dono é preciso acreditar no empreendimento e no benefício que ele traz, pois isso será um grande motivador. Ao mesmo tempo, é exatamente nas maiores crises que soluções impensáveis e inovadoras vêm à tona, sendo decisivas para essa jornada.

Em outras palavras, encontrar coisas que o motivem e ao mesmo tempo acreditar no negócio fortalecem a resiliência que todo empreendedor de sucesso deve ter para conseguir ultrapassar todos os desafios que aparecerem.

Seja flexível

Pode parecer um pouco irônico, mas ao mesmo tempo em que é importante persistir no negócio, é igualmente essencial ser flexível quanto a seus rumos. Em outras palavras, se a empresa, o mercado ou os clientes estiverem dando sinais de que algo não está muito bom – como queda no faturamento, novos concorrentes surgindo ou menos volume de compras -, é preciso ouvir e entender qual o cenário atual e suas possibilidades.

É aqui que é importante avaliar se a empresa precisa ser pivotada e mudar completamente sua área de atuação ou se é algo mais pontual, como uma nova tecnologia que pode ser instalada no site da marca. Qualquer uma das situações exige flexibilidade por parte do empreendedor, que de alguma forma terá que abrir mão de como o negócio estava e aderir a novas estratégias.

É por essa necessidade de ser flexível que é comum ouvir dizer que no mindset de dono o ideal não é ser apaixonado pela empresa ou pela solução oferecida, mas sim pelo problema. Afinal, o problema a ser resolvido é sempre o ponto de partida e enquanto ele existir haverá formas diferentes de solucioná-lo – algumas mais eficazes, outras menos.

Jornada do empreendedor tem desafios, mas não é impossível

Como já dito várias vezes: a jornada do empreendedor não é fácil. É um cenário de incertezas constante que pode mudar a qualquer momento e exige atenção 24h, tanto para dentro do negócio quanto para fora, no mercado. Ainda assim, apesar de todas as dificuldades, empreender não é impossível. Com muito planejamento, cuidado, ajuda e todas as dicas reunidas nesse artigo é possível ter uma jornada de sucesso. Por isso, estude-as bem e boa sorte!

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